sexta-feira, 14 de novembro de 2008

MANIFESTO DE UM UMBANDISTA

MANIFESTO DE UM UMBANDISTA
AS LIDERANÇAS RELIGIOSAS E ADMINISTRATIVAS
ESPECIALMENTE AOS IRMÃOS DE FÉ

Inicialmente quero manifestar meus respeito a todos que de alguma forma lutam pela UMBANDA e são ferramentas do astral para nos ajudar na caminhada material.
Apesar da mesma fé e acreditarmos nas mesmas divindades, todos nós somos conhecedores das divergências e dificuldades que muitas vezes nos divide e nos enfraquece, na luta muitas vezes pelo mesmos objetivos.
Vivenciamos um dos momentos mais importante da UMBANDA e por que não dizer para todos nós filhos de fé, onde cada um a seu modo e condições lutou para que algo fosse feito para que esta data ficasse registrada.
Acredito que seja hora de levantarmos a bandeira branca da Umbanda, para que nesta data especial para todos nós, possamos escrever juntos no livro Sagrado da espiritualidade um momento histórico de união, paz fraternidade e harmonia isto somente será possível com empenho e boa vontade de todos que tomarem conhecimento deste manifesto.
Atendendo a um pedido muito especial, que me tocou o coração, quero reproduzir aqui o pedido feito. “Que cada uma das pessoas de boa fé e religiosas independente da sua vertente, instituição, grupo, partido, visão ou sentimento de fórum intimo se proponha a colocar em pratica no dia 15 de novembro as ações e comportamento que a espiritualidade prega através de nossas entidades. E que cada um contribua para semear entre a família umbandista um momento a ser seguido como exemplo de fé e religiosidade.”.
Acredito que todos nós erramos nos enganamos e por vezes nos precipitamos em nosso julgamentos ou nos magoamos sem sentido, por vezes, somos vitimas de nós mesmo e por conta disto, ficamos divididos e enfraquecidos mesmo lutando pelos mesmos sonhos.
A grane vitima e prejudicada tem sido a “ UMBANDA” , ou seja, todos nós, que apesar da grandeza, beleza filosófica e religiosidade não juntamos forças suficiente para nos organizar e nos para apresentar como somos de fato, o que pratica e representamos para o atual contexto social e familiar.
Diante do exposto, acredito que é chegado o momento de darmos exemplo de fé e religiosidade, abramos nossos corações e em nome de tudo que cada um prega para seus filhos e defende em suas atividades participem deste momento e vamos dar a mãos a uns aos outros e juntos vamos cantar o Hino da Umbanda no dia 15 de Novembro.
Não estou pedindo para ninguém abrir não de suas idealizações, pensamentos e posicionamento a respeito do que acha ou acredita, só peço que a UMBANDA neste dia não seja a prejudicada, que você não fique privado do que é seu por direito, por culpa deste ou daquele, por enganos ou falhas de outras pessoas ou minha mesmo.
De minha parte, assumo compromisso de permitir que este dia seja de muita PAZ, AMOR E RELIGIOSIDADE, quem em nosso corações uma semente seja plantada neste CENTENÁRIO, para que um novo tempo possa renascer a união que será por nós demonstrada seja o legado a ser passado para nossos jovens.
Espero que todos dos filhos de fé , lideranças religiosas e administrativas, que estão recebendo este E-mail, aceitem o convite e repassem para todos irmãos de fé que você tenha contato, para que esta corrente seja multiplica na sua vontade de ajudar a construir este momento especial e histórico para todos nós.
Ninguém ficara relegado ao anonimato ou desprezado no seu valor e cargo que ocupa dentro da UMBANDA, todos terão oportunidade e estarão incluídos em uma corrente única como nunca antes visto ou vivo por nenhum de nós.
No dia 18 na Câmara Municipal de São Paulo será outro momento que pretendemos marcar nosso união e registrar nos anais da historia publica e da própria UMBANDA a sua presença e participação. A UMBANDA NÃO É MINHA OU SUA É NOSSA.
Sei que algumas pessoas podem estar achando estranho este e-mail e talvez tirem conclusões precipitadas ou podem ficar achando isto ou aquilo. Não... Não faça isto, deixe de lado estes pensamentos negativos que irá nos privar e ter você ao nosso lado.
Sua indiferença por este ou aquele não vale a pena punir a UMBANDA e tantos amigos seus que lá estarão, pela UMBANDA e pelo futuro que queremos deixar para nossos filhos, com certeza vale a pena nos unirmos e juntos cantarmos o amor e a fé que temos pela nossa UMBANDA.
Estou enviando este manifesto, não por iniciativa própria, mas sim a pedido dos mentores espirituais que me acompanham. E gostaria de lhe sugerir, não tome a iniciativa de recusar este convite por sua própria iniciativa, consulte suas entidade e seus mentores e acolha o pedido deles. Se eles são bons para ajudar as pessoas que nos procuram, com certeza saberá nos mostrar também o melhor caminho.
NÃO PODEMOS E NÃO DEVEMOS PERDER ESTA OPORTUNIDADE IMPAR DE SEMEAR ENTRE NÓS UMA SEMENTE DE PAZ, AMOR E RELIGIOSIDADE E UMA DEMONSTRAÇÃO DE RESPEITO E QUE A UMBANDA ESTA ACIMA DAS QUESTÕES PESSOAIS.
E finalizando, acredito ser oportuno que você também faça seu manifesto e nos ajude a mobilizar nosso irmãos de fé no sentido de estarmos juntos neste momento tão especial e importante para nossa todos nós.
Desejo a todos muita paz, amor, prosperidade e um 15 de novembro cheio de alegria e vibrações positivas.
PAI GUIMARÃES D´OGUM
SIMPLESMENTE UMBANDISTA
UM GUERREIRO DO AXÉ

**OBS.: FOI IMPOSSÍVEL ENVIAR CARTA INDIVIDUAL PARA MANIFESTAR NOSSO DESEJO DE TE-LO AO NOSSO LADO NESTE DIA – TENHA CERTEZA QUE ESTE MANIFESTO FOI FEITO ESPECIALMENTE PARA VOCÊ... SIM PARA VOCÊ MESMO.

A UMBANDA LHE CHAMA...

15 DE NOVEMBRO 2008.
ENTRADA E PARTICIPAÇÃO TOTALMENTE GRATUITA
A partir das 10 horas
LOCAL: RUA SERRA DE JAPI 31
ENTRE METRO CARRÃO E TATUAPÉ
CENTRO CONVENÇÃO DOS METROVIÁRIOS

CASO NÃO ESTEJA VISUALIZANDO A IMAGEM CLIQUE NO LINK ABAIXO;
http://centenariodaumbanda.com.br/eventos.html

18 DE NOVEMBRO 2008.
ENTRADA E PARTICIPAÇÃO TOTALMENTE GRATUITA

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO
Viaduto Jacareí - 100
Inicio do credenciamento às 18 horas – atividades 19h00min
www.centenariodaumbanda.com.br

MANIFESTO DE UM UMBANDISTA

MANIFESTO DE UM UMBANDISTA
AS LIDERANÇAS RELIGIOSAS E ADMINISTRATIVAS
ESPECIALMENTE AOS IRMÃOS DE FÉ

Inicialmente quero manifestar meus respeito a todos que de alguma forma lutam pela UMBANDA e são ferramentas do astral para nos ajudar na caminhada material.
Apesar da mesma fé e acreditarmos nas mesmas divindades, todos nós somos conhecedores das divergências e dificuldades que muitas vezes nos divide e nos enfraquece, na luta muitas vezes pelo mesmos objetivos.
Vivenciamos um dos momentos mais importante da UMBANDA e por que não dizer para todos nós filhos de fé, onde cada um a seu modo e condições lutou para que algo fosse feito para que esta data ficasse registrada.
Acredito que seja hora de levantarmos a bandeira branca da Umbanda, para que nesta data especial para todos nós, possamos escrever juntos no livro Sagrado da espiritualidade um momento histórico de união, paz fraternidade e harmonia isto somente será possível com empenho e boa vontade de todos que tomarem conhecimento deste manifesto.
Atendendo a um pedido muito especial, que me tocou o coração, quero reproduzir aqui o pedido feito. “Que cada uma das pessoas de boa fé e religiosas independente da sua vertente, instituição, grupo, partido, visão ou sentimento de fórum intimo se proponha a colocar em pratica no dia 15 de novembro as ações e comportamento que a espiritualidade prega através de nossas entidades. E que cada um contribua para semear entre a família umbandista um momento a ser seguido como exemplo de fé e religiosidade.”.
Acredito que todos nós erramos nos enganamos e por vezes nos precipitamos em nosso julgamentos ou nos magoamos sem sentido, por vezes, somos vitimas de nós mesmo e por conta disto, ficamos divididos e enfraquecidos mesmo lutando pelos mesmos sonhos.
A grane vitima e prejudicada tem sido a “ UMBANDA” , ou seja, todos nós, que apesar da grandeza, beleza filosófica e religiosidade não juntamos forças suficiente para nos organizar e nos para apresentar como somos de fato, o que pratica e representamos para o atual contexto social e familiar.
Diante do exposto, acredito que é chegado o momento de darmos exemplo de fé e religiosidade, abramos nossos corações e em nome de tudo que cada um prega para seus filhos e defende em suas atividades participem deste momento e vamos dar a mãos a uns aos outros e juntos vamos cantar o Hino da Umbanda no dia 15 de Novembro.
Não estou pedindo para ninguém abrir não de suas idealizações, pensamentos e posicionamento a respeito do que acha ou acredita, só peço que a UMBANDA neste dia não seja a prejudicada, que você não fique privado do que é seu por direito, por culpa deste ou daquele, por enganos ou falhas de outras pessoas ou minha mesmo.
De minha parte, assumo compromisso de permitir que este dia seja de muita PAZ, AMOR E RELIGIOSIDADE, quem em nosso corações uma semente seja plantada neste CENTENÁRIO, para que um novo tempo possa renascer a união que será por nós demonstrada seja o legado a ser passado para nossos jovens.
Espero que todos dos filhos de fé , lideranças religiosas e administrativas, que estão recebendo este E-mail, aceitem o convite e repassem para todos irmãos de fé que você tenha contato, para que esta corrente seja multiplica na sua vontade de ajudar a construir este momento especial e histórico para todos nós.
Ninguém ficara relegado ao anonimato ou desprezado no seu valor e cargo que ocupa dentro da UMBANDA, todos terão oportunidade e estarão incluídos em uma corrente única como nunca antes visto ou vivo por nenhum de nós.
No dia 18 na Câmara Municipal de São Paulo será outro momento que pretendemos marcar nosso união e registrar nos anais da historia publica e da própria UMBANDA a sua presença e participação. A UMBANDA NÃO É MINHA OU SUA É NOSSA.
Sei que algumas pessoas podem estar achando estranho este e-mail e talvez tirem conclusões precipitadas ou podem ficar achando isto ou aquilo. Não... Não faça isto, deixe de lado estes pensamentos negativos que irá nos privar e ter você ao nosso lado.
Sua indiferença por este ou aquele não vale a pena punir a UMBANDA e tantos amigos seus que lá estarão, pela UMBANDA e pelo futuro que queremos deixar para nossos filhos, com certeza vale a pena nos unirmos e juntos cantarmos o amor e a fé que temos pela nossa UMBANDA.
Estou enviando este manifesto, não por iniciativa própria, mas sim a pedido dos mentores espirituais que me acompanham. E gostaria de lhe sugerir, não tome a iniciativa de recusar este convite por sua própria iniciativa, consulte suas entidade e seus mentores e acolha o pedido deles. Se eles são bons para ajudar as pessoas que nos procuram, com certeza saberá nos mostrar também o melhor caminho.
NÃO PODEMOS E NÃO DEVEMOS PERDER ESTA OPORTUNIDADE IMPAR DE SEMEAR ENTRE NÓS UMA SEMENTE DE PAZ, AMOR E RELIGIOSIDADE E UMA DEMONSTRAÇÃO DE RESPEITO E QUE A UMBANDA ESTA ACIMA DAS QUESTÕES PESSOAIS.
E finalizando, acredito ser oportuno que você também faça seu manifesto e nos ajude a mobilizar nosso irmãos de fé no sentido de estarmos juntos neste momento tão especial e importante para nossa todos nós.
Desejo a todos muita paz, amor, prosperidade e um 15 de novembro cheio de alegria e vibrações positivas.
PAI GUIMARÃES D´OGUM
SIMPLESMENTE UMBANDISTA
UM GUERREIRO DO AXÉ

**OBS.: FOI IMPOSSÍVEL ENVIAR CARTA INDIVIDUAL PARA MANIFESTAR NOSSO DESEJO DE TE-LO AO NOSSO LADO NESTE DIA – TENHA CERTEZA QUE ESTE MANIFESTO FOI FEITO ESPECIALMENTE PARA VOCÊ... SIM PARA VOCÊ MESMO.

A UMBANDA LHE CHAMA...

15 DE NOVEMBRO 2008.
ENTRADA E PARTICIPAÇÃO TOTALMENTE GRATUITA
A partir das 10 horas
LOCAL: RUA SERRA DE JAPI 31
ENTRE METRO CARRÃO E TATUAPÉ
CENTRO CONVENÇÃO DOS METROVIÁRIOS

CASO NÃO ESTEJA VISUALIZANDO A IMAGEM CLIQUE NO LINK ABAIXO;
http://centenariodaumbanda.com.br/eventos.html

18 DE NOVEMBRO 2008.
ENTRADA E PARTICIPAÇÃO TOTALMENTE GRATUITA

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO
Viaduto Jacareí - 100
Inicio do credenciamento às 18 horas – atividades 19h00min
www.centenariodaumbanda.com.br

MANIFESTO DE UM UMBANDISTA

Recibido Inviatcion de la Camara de vereadores de São Paulo - Brazil

CONVITE





O Presidente da Câmara Municipal de São Paulo,
Vereador Antonio Carlos Rodrigues,
tem a honra de convidar para a Sessão Solene em Homenagem
ao Dia da Consciência Negra e aos 100 Anos da Umbanda,
por iniciativa da Vereadora Claudete Alves,
no dia 19 de novembro de 2008, às 19:30 horas, no Salão Nobre

Obs: das 16:00 às 19 horas, no mesmo local, haverá um Ciclo de Palestras.

Palácio Anchieta
Viaduto Jacareí, 100 – 8° andar – Bela Vista
São Paulo – SP


Veja Programação a seguir

PROGRAMAÇÃO


16 às 19 horas – CICLO DE PALESTRAS

Abertura – Mãe Liliana d´Oxum
Acolhimento – Mãe Conceição Florindo
Mediador – Eduardo Brasil

Mesa de Palestras:

- A Importância do Negro na Composição da Umbanda – Profª Patrícia Schermann – UNIFESP
- Orixás, Santos e Sincretismo: O Sagrado – Identificar para Significar – Wagner Veneziani Costa – Madras Editora
- Louvar Cantando: Tradição Oral Umbandista – Toninho Macedo – Abaçai Cultura e Arte
- As Diferentes Vertentes de Umbanda e Candomblé – Babalorixá Walter de Logunede
- A Influência dos Povos Bantus na Formação da Umbanda – Mameto Inkice Kayandewa
- Raízes Umbandistas: A Integração entre Negros e Indígenas – Mãe Nazareth Dória
- Organização Política para a Umbanda e as Religiões Afro-Brasileiras – Dr. Laércio Benko Lopes
- Festividades Umbandistas – Pai Milton Aguirre –SOUESP
- Educação Ambiental para Preservação da Natureza – Mãe Márcia Pinho – Federação Ycaraí



19:30 às 21:30 horas – SESSÃO SOLENE

Hino Nacional
Hino da Umbanda

Mestre de Cerimônia – Eduardo Brasil

Abertura – Vereadora Claudete Alves
Acolhimento – Mãe Liliana d´Oxum


Mesa de Honra:

• Os 100 Anos da Umbanda – Pai Milton Aguirre – SOUESP
• O Centenário da Umbanda na Semana da Consciência Negra – Profª Patrícia Schermann – UNIFESP
• Liberdade Religiosa: Luta pela Igualdade e Contra o Preconceito – Ogãn Dr. Hédio Silva Junior – CEERT
• Preservação da identidade Religiosa Umbandista – Mãe Maria Aparecida Nalessio – Primado de Umbanda
• Valorização da Cultura Umbandista – Pai Engels – Escola de Curimba Aldeia de Caboclos
• Homenagens


ENCERRAMENTO

21:30 às 22 horas

Coquetel

omissão de Saúde debate uso de tabaco nos cultos das religiões de origem africana

Vereadores analisaram três projetos de lei na reunião

Juvenal Pereira
“Houve um equivoco do Executivo ao proibir o tabagismo em cultos religiosos, já que o estado brasileiro é laico", diz a vereadora Claudete Alves

A Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho, Idoso e Mulher se reuniu no Salão Nobre da Câmara Municipal, nest a quarta-feira (12/11), e analisou três projetos de lei. O PL 0497/08, de autoria da vereadora Claudete Alves (PT), que acrescenta parágrafo único à lei 14.805, de 04 de julho de 2008 (que consolida a legislação sobre o tabagismo no município de São Paulo), garantindo a liberdade nos cultos das religiões de matrizes africanas gerou debate entre os vereadores.
A autora do projeto, vereadora Claudete Alves, pede que no Inciso XVII do artigo 1º, que proíbe o fumo em templos de igreja e casas de culto religioso, seja excluído os templos ligados as religiões de matrizes africana. Segundo a parlamentar, “houve um equivoco do Executivo ao proibir o tabagismo em cultos religiosos, já que o estado brasileiro é laico e as religiões não incentivam a prática e sim fazem uso de charutos e cachimbos como cultura das religiões em questão.”

O relator do projeto, vereador Cláudio Prado (PDT), explicou que deu parecer contrário ao PL, pois em sua avaliação já há um decreto municipal que revoga o artigo. “Sou favorável as crenças religiosas e todas devem ter suas expressões. O parecer contrário se deve a existência de um decreto que já revoga o artigo, acho que precisamos ver a melhor forma de tratar o projeto”, explicou o vereador.

A vereadora Claudete ressaltou que foi procurada por líderes de algumas instituições religiosas que foram multadas por fazerem uso de tabaco. A parlamentar explicou que com o “projeto de lei as garantias são maiores, pois decretos podem ser revogados sem passar pela Casa Legislativa.”

O vereador Natalini (PSDB) pediu vistas ao projeto, com a finalidade de buscar um entendimento ent re a autoria e a relatoria. “Trata-se de um assunto importante, que evolve liberdade religiosa, peço vistas para buscarmos um entendimento”, salientou.

Durante a reunião, os parlamentares votaram, com parecer favorável, o PL 0145/06, do vereador Domingos Dissei (DEM), que obriga os proprietários e possuidores de edificações, que venham a ser aprovadas, a executarem o rebaixamento de guias e calçadas para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. E o PL, do vereador Farhat (PTB), que dispõe sobre a criação do “Programa Guarda Patrimonial da 3ª idade”, no âmbito municipal.

Participaram da reunião os vereadores Cláudio Prado (PDT), Natalini, Mário Dias (DEM), Carlos Neder (PT), Claudete Alves, Atílio Francisco (PRB) e Zelão (PT), presidente.

A Comissão convocou para o dia 19 de novembro, às 12 horas, a audiência pública com o secretário da Saúde, Januário Montone, para prestação de contas da secretaria.


Imagens para download:

Juvenal Pereira



Juvenal Pereira



Juvenal Pereira

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Campanha do Agasalho 2008 ralizada pela Uneafro






E´s una alegria poder prestar ajuda a quem no tiene mucho, nostro agradedcimentos a todos que participaron de la campanha de los agasalhos, axé amigos haciendo por nostros ermanos estamos haciendo por nossa religion.

La esclavidon




estas son imagenes que mostram la verdad, fotos mui fortes, mas necessarias para despetar la conciencia de las personas, fotos contra el prerconceitos , la religion uriunda de la gran mãe Africa

ciclo de la religion

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Dia 13 de junho dia do Pai Bará




Orixá Princípio de Movimento e Interligação. O Mensageiro dos Orixás.
Bará pode ser o mais benevolente dos Orixá se é tratado com consideração e generosidade.
Identificado como o diabo, por características peculiares de seu comportamento como: irreverência, prepotência, arrogância, astúcia.. Ele é dono das chaves dos portais, encruzilhadas e caminhos. Suas saudações, obrigações e cortes, devem sempre ser feitos em primeiro lugar.



Saudação - alupô ou lalupô.
Dia da Semana - segunda-feira.
Número - 07 e seus múltiplos.
Cor - vermelha.
Guia - corrente de aço (para alguns), vermelha escura (para outros).
Oferenda - pipoca, milho torrado, 07 batatas inglesas assadas e azeite de dendê.
Adjuntós - Elegba com Oiá Timboá, Lodê com Iansã ou com Obá, Lanã com Obá ou com Oiá, Adague com Oiá ou com Obá, Agelú com Oxum Pandá e as vezes com Oiá.
Ferramentas - corrente, chave, foice, moeda, búzios.
Ave - galo vermelho.
Quatro pé - cabrito branco, marrom, vermelho ou de cor escura, menos preto.




Bará Lodê - São Pedro, quando faz adjuntó com Iansã, São Benedito com faz adjuntó com Obá.
Bará Lanã - Santo Antônio do Pão dos Pobres
Bará Adague - Santo Antônio
Bará Agelú - Menino no colo do Santo Antônio




Os filhos de Bará possuem um caráter ambivalente, ora são pessoas inteligentes e compreensivas com os problemas dos outros, ora são bravas, intrigantes e ficam muito contrariadas. As pessoas de Bará não têm paradeiro, gostam de viagens, de andar na rua, de passear, de jogos e bebidas. Quase sempre estão envolvidas em intrigas e confusões. Guardam rancor com facilidade e não aceitam ser vencidas. Por isso para ter-se um amigo ou filho de Exú é preciso que se tenha muito jeito e compreensão ao tratar-se com ele.




Conta a lenda que houve uma demanda entre Bará e Oxalá para que pudesse saberquem era o mais forte e respeitado, e foi aí que Oxalá provou a sua superioridade pois, durante o combate, Oxalá apoderou-se da cabaça de Bará a qual continha o seu poder mágico transformando-o assim em seu servo. Oxalá então permitiria que Bará a partir de então recebesse todas as oferendas e sacrifícios em primeiro lugar. A Importância de Bará é fundamental, uma vez que ele possui o privilégio de receber todas as oferendas e obrigações em primeiro lugar, nenhuma obrigação deve ser feita sem primeiro saudar a Bará. É o dono de todas as encruzilhadas e caminhos, é o homem da rua, quem guarda a porta e o portão de nossas casas, quem tranca, destranca e movimenta os mercados, os negócios, etc. Bará também nos confirma tudo no jogo de IFÁ (Búzios).
Conta-se que Aluman estava desesperado com uma grande seca. Seus campos estavam secos e a chuva não caia. As rãs choravam de tanta sede e os rios estavam cobertos de folhas mortas, caídas das árvores. Nenhum Orixá invocado escutou suas queixas e gemidos. Aluman decidiu, então, oferecer a Bará grandes pedaços de carne de bode. Bará comeu com apetite desta excelente oferenda. Só que Aluman havia temperado a carne com um molho muito apimentado. Bará teve sede. Uma sede tão grande que toda a água de todas as jarras que ele tinha, e que tinham, em suas casas e dos vizinhos, não foram suficientes para matar sua sede. Bará foi á torneira da chuva e abriu-a sem pena. A chuva caiu. Ela caiu de dia, ela caiu de noite. Ela caiu no dia seguinte e no dia depois, sem parar. Os campos de Aluman tornaram-se verdes. Todos os vizinhos de Aluman cantaram sua glória:

• Dono dos dendezeiros, cujos cachos são abundantes;
• Dono dos campos de milho, cujas espigas são pesadas!
• Dono dos campos de feijão, inhame e mandioca!

E as rãzinhas gargarejavam e coaxavam, e o rio corria velozmente para não transbordar!
Aluman, reconhecido, ofereceu a Bará carne de bode com o tempero no ponto certo da pimenta. Havia chovido bastante.



EXÚ O LODÊ
EXÚ EXÚ O BARÁ LANÃ
BARÁ O LODÊ
EXÚ EXÚ O BARÁ LANÃ
AMODIBAU EXÚ
BARÁ
LANÃ EXÚ
BARÁ
EXÚ ADAGUE
BARÁ
EXÚ AGELÚ
BARÁ

LANÃ TIBOROCUM
IABADOIO BEM FARA

EUAMACHÊ ONIBA EXÚ ABANADÁ
EUAMACHÊ ONIBA EXÚ ABANADÁ

EUADEMI CHECHEMI
EUADEMI CHECHEMIRÊ

EXÚ DA LANA FUÁ
EXÚ DA LANA FUMALÉ

E BARÁ EXÚ DEMÍ
EXÚ DEMÍ EXÚ DEMÍ LANÃ
LANÃ EXÚ DEMÍ
EXÚ DEMÍ EXÚ DEMÍ LANÃ

ONIBARA BOUM EUALARUNDÊ AUÊ EXÚ LANÃ ONIBARA BOUM EUALARUNDÊ AUÊ EXÚ LANÃ
AMANICÓ ECÓNIBARÁ Ô BARABÔ BARÁ O ELEFA EXU LANÃ
ONIBARA BOUM EUALARUNDÊ AUÊ EXÚ LANÃ ONIBARA BOUM EUALARUNDÊ AUÊ EXÚ LANÃ
AMANICÓ ECÓNIBARÁ Ô BARABÔ BARÁ O ELEFA EXU LANÃ

AÊ AÊ ONIBARÁ Ô AÊ AÊ ONIBARA AMACELO OGUMUM AMACELO OGUMJÁ AÊ AÊ ONIBARA
AÊ AÊ ONIBARÁ Ô AÊ AÊ ONIBARA AMACELO OGUMUM AMACELO OGUMJÁ AÊ AÊ ONIBARA

EXÚ BARÁ O ELÉU ASSINHÔ
AÊ AÊ ONIBARA

ÓIA ÓIA
ÓIA O ELEFA

BARÁ IECUM CHECUM LODÁ BARÁ IECUM CHECUM LODÁ
BARÁ IECUM BARÁ CUNDÊO BARÁ IECUM CHECUM LODÁ BARÁ PORELUM
CHECUM LODÁ
BARÁ PORELUM
CHECUM LODÁ

PAPANHALE
PAPANHALE

EXÚ BARÁ OETAPAONIRE
BÁ LUFÃ BARÁ EXÚ QUEM QUÉ LUFÃ
BARÁ EXÚ
QUEM QUÉ LUFÃ

OQUE BARÁ OÉLE Ô EXÚ BARÁ OELÉ Ô MODIBARÁ ELEFA EPÔ
OQUE BARÁ OÉLE Ô EXÚ BARÁ OELÉ Ô MODIBARÁ ELEFA EPÔ


EXÚ DEMÍ MODIBARA EXÚ ADIO AMODIPAIM
EXÚ DEMÍ MODIBARA EXÚ ADIO AMODIPAIM

EXÚ LANA FOMIO EXÚ LANA FOMALÉU
EXÚ LANA FOMIO EXÚ LANA FOMALÉU

ALALUPAÔ
ALUPAGEMA
EXÚ BARÁ
ALALUPAGEMA
BARÁ BARÁ
ALALUPAGEMA
ÓIA BARÁ LUPAÔ
ALALUPAGEMA
ÓIA BARÁ LUPAÔ

BARÁ NO ECÓ TIRIRI LANÃ EXÚ TIRIRI LANÃ BARÁ QUE BARÁ EXÚ BARÁ EXÚ TIRIRI LANÃ
BARÁ NO ECÓ TIRIRI LANÃ EXÚ TIRIRI LANÃ BARÁ QUE BARÁ EXÚ BARÁ EXÚ TIRIRI LANÃ

EXÚ DA LANA SEMIASSEBÓ
EXÚ DA LANA SIEBÓ

BARUÁ GELÚ BARUÁ GELÚ AGEIPÓ BARUÁ GELÚ AGEIPÓ OIANIREU
BARUÁ GELÚ BARUÁ GELÚ AGEIPÓ BARUÁ GELÚ AGEIPÓ OIANIREU

EQUETUNEBARE SANABORO SOBODUM ELEBÓ
O LEBARIA VODUMA SANABORO LEBÁ

O LEBARIA VODUMA SAQUERÊQUEUÊ
O LEBARIA VODUMA SAQUERÊQUEUÊ

OIUMA DO CORO CORO CORO DO QUERE QUERE QUERE DO CORO CORO CORO BARUM ELEFA
OIUMA DO QUERE QUERE QUERE DO CORO CORO CORO DO QUERE QUERE QUERE BARUM ELEFA

LEBA DO OGUM FERERÊ
OGUM

BARÁ OTIM OTIM OTIM BARÁ
BARÁ OTIM OTIM OTIM BARÁ

BARÁ QUE BARÁ QUE BARÁ LAIO
BARÁ QUE BARÁ QUE BARÁ LAIO

BARÁ VODOLÚ VODOLÚA MODUMPÉO
BARÁ MIRAJÔ QUEREQUÊ AMODUMPÉO

ELEFA IAVODUM
IABADOIO BEM FARA

ELEBA Ô
TCHARAM TCHAM
ELEBA Ô
TCHARAM TCHAM

segunda-feira, 26 de maio de 2008

domingo, 25 de maio de 2008

http://pt.wikipedia.org/wiki/Candomble

Candomblé
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Candomble)
Ir para: navegação, pesquisa
A Wikipédia possui o
Portal Religião
{{{Portal2}}}
{{{Portal3}}}
{{{Portal4}}}
{{{Portal5}}}
Candomblé, culto dos orixás, de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como Uruguai, Argentina, Venezuela, Colombia, Panamá e México. Na Europa: Alemanha, Itália, Portugal e Espanha.

A religião que tem por base a anima (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de anímica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos da África para o Brasil, juntamente com seus Orixás/Inquices/Voduns, sua cultura, e seu idioma, entre 1549 e 1888.

Candomblé
Ilê Axé Iyá Nassô Oká - Terreiro da Casa Branca - casa mais antiga de Salvador Bahia

Religiões afro-brasileiras



--------------------------------------------------------------------------------

Princípios Básicos

Deus
Ketu | Olorum | Orixás
Jeje | Mawu | Vodun
Bantu | Nzambi | Nkisi



--------------------------------------------------------------------------------

Templos afro-brasileiros
Babaçuê | Batuque | Cabula
Candomblé | Culto de Ifá
Culto aos Egungun | Quimbanda
Macumba | Omoloko
Tambor-de-Mina | Terecô | Umbanda
Xambá | Xangô do Nordeste
Sincretismo | Confraria



--------------------------------------------------------------------------------

Literatura afro-brasileira
Terminologia
Sacerdotes
Hierarquia


--------------------------------------------------------------------------------

Religiões semelhantes
Religiões Africanas Santeria Palo Arará Lukumi Regla de Ocha Abakuá Obeah


--------------------------------------------------------------------------------




Embora confinado originalmente à população de escravos, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888. Estabeleceu-se com seguidores de várias classes sociais e dezenas de milhares de templos. Em levantamentos recentes, aproximadamente 3 milhões de brasileiros (1,5% da população total) declararam o candomblé como sua religião. [1] Na cidade de Salvador existem 2.230 terreiros registrados na Federação Baiana de Cultos Afro-brasileiros. Entretanto, na cultura brasileira as religiões não são vistas mutuamente como exclusivas, e muitos povos de outras crenças religiosas — até 70 milhões, de acordo com algumas organizações culturais Afro-Brasileiras — participam em rituais do candomblé, regularmente ou ocasionalmente. [2] Orixás do Candomblé, os rituais, e as festas são agora uma parte integrante da cultura e uma parte do folclore brasileiro.

O Candomblé não deve ser confundido com Umbanda, Macumba e/ou Omoloko, outras religiões afro-brasileiras com similar origem; e com religiões afro-americanas similares em outros países do Novo Mundo, como o Vodou Haitiano, a Santeria Cubana, e o Obeah, em Trinidade e Tobago, os Shangos (similar ao Tchamba [3][4] africano, Xambá e ao Xangô do Nordeste do Brasil) o Ourisha, de origem iorubá, os quais foram desenvolvidas independentemente do Candomblé e são virtualmente desconhecidos no Brasil.

Índice [esconder]
1 Nações
2 Crenças
3 Sincretismo
4 Templos
5 Hierarquia
6 Sacerdócio
7 Livros
8 Temas polêmicos
9 Ver também
10 Referências
11 Ligações externas



[editar] Nações
Os escravos brasileiros pertenciam a diversos grupos étnicos, incluindo os Yoruba, os Ewe, os Fon, e os Bantu. Como a religião se tornou semi-independente em regiões diferentes do país, entre grupos étnicos diferentes, evoluíram diversas "divisões" ou nações, que se distinguem entre si principalmente pelo conjunto de divindades veneradas, o atabaque (música) e a língua sagrada usada nos rituais.

A lista seguinte é uma classificação pouco rigorosa das principais nações e sub-nações, de suas regiões de origem, e de suas línguas sagradas:

Nagô ou Iorubá
Ketu ou Queto (Bahia) e quase todos os estados - Língua Yoruba (Iorubá ou Nagô em Português)
Efan na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo
Ijexá principalmente na Bahia
Nagô Egbá ou Xangô do Nordeste no Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo
Mina-nagô ou Tambor de Mina no Maranhão
Xambá em Alagoas e Pernambuco (quase extinto).
Bantu, Angola e Congo (Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul), mistura de Bantu, Quicongo e Quimbundo línguas.
Candomblé de Caboclo (entidades nativas índios)
Jeje A palavra Jeje vem do yorubá adjeje que significa estrangeiro, forasteiro. Nunca existiu nenhuma nação Jeje na África. O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos povos fons vindo da região de Dahomé e pelos povos mahins. Jeje era o nome dado de forma pejorativa pelos yorubás para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahins eram uma tribo do lado leste e Saluvá ou Savalu eram povos do lado sul. O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de "Savê" que era o lugar onde se cultuava Nanã. Nanã, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savê (tendo neste caso a ver com os povos fons). O Abomei ficava no oeste, enquanto Ashantis era a tribo do norte. Todas essas tribos eram de povos Jeje[5],(Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo) - língua Ewe e língua Fon (Jeje)
Jeje Mina língua Mina São Luiz do Maranhão

[editar] Crenças

Adeptos do Candomblé
(foto: Elza Fiúza/ABr)Candomblé é uma religião monoteísta, embora alguns defendem que cultuem vários deuses, o deus único para a Nação Ketu é Olorum, para a Nação Bantu é Zambi e para a Nação Jeje é Mawu, são nações independentes na prática diária e em virtude do sincretismo existente no Brasil a maioria dos participantes consideram como sendo o mesmo Deus da Igreja Católica.

Os Orixás/Inquices/Voduns recebem homenagens regulares, com oferendas, cânticos, danças e roupas especiais. Mesmo quando há na mitologia referência a uma divindade criadora, essa divindade tem muita importância no dia-a-dia dos membros do terreiro, como é o caso do Deus Cristão que na maioria das vezes são confundidos.

os Orixás da Mitologia Yoruba foram criados por um deus supremo, Olorun (Olorum) dos Yoruba;
os Voduns da Mitologia Fon foram criados por Mawu, o deus supremo dos Fon;
os Nkisis da Mitologia Bantu, foram criados por Zambi, Zambiapongo, deus supremo e criador.
O Candomblé cultua, entre todas as nações, umas cinquenta das centenas deidades ainda cultuadas na África. Mas, na maioria dos terreiros das grandes cidades, são doze as mais cultuadas. O que acontece é que algumas divindades têm "qualidades", que podem ser cultuadas como um diferente Orixá/Inquice/Vodun em um ou outro terreiro. Então, a lista de divindades das diferentes nações é grande, e muitos Orixás do Ketu podem ser "identificados" com os Voduns do Jejé e Inquices dos Bantu em suas características, mas na realidade não são os mesmos; seus cultos, rituais e toques são totalmente diferentes.

Orixás têm individuais personalidades, habilidades e preferências rituais, e são conectados ao fenômeno natural específico (um conceito não muito diferente do Kami do japonês Xintoísmo). Toda pessoa é escolhida no nascimento por um ou vários "patronos" Orixás, que um babalorixá identificará. Alguns Orixás são "incorporados" por pessoas iniciadas durante o ritual do candomblé, outros Orixás não, apenas são cultuados em árvores pela coletividade. Alguns Orixás chamados Funfun (branco), que fizeram parte da criação do mundo, também não são incorporados.


[editar] Sincretismo
No tempo das senzalas os negros para poderem cultuar seus Orixás, Inkices e Voduns usaram como camuflagem um altar com imagens de santos católicos e por baixo os assentamentos escondidos, segundo alguns pesquisadores este sincretismo já havia começado na África, induzida pelos próprios missionários para facilitar a conversão.

Depois da libertação dos escravos começaram a surgir as primeiras casas de candomblé, e é fato que o candomblé de séculos tenha incorporado muitos elementos do Cristianismo. Crucifixos e imagens eram exibidos nos templos, Orixás eram freqüentemente identificados com Santos Católicos, algumas casas de candomblé também incorporam entidades caboclos, que eram consideradas pagans como os Orixás.

Mesmo usando imagens e crucificos inspiravam perseguições por autoridades e pela Igreja, que viam o candomblé como paganismo e bruxaria, muitos mesmo não sabendo nem o que era isso.

Nos últimos anos, tem aumentado um movimento "fundamentalista" em algumas casas de candomblé que rejeitam o sincretismo aos elementos Cristãos e procuram recriar um candomblé "mais puro" baseado exclusivamente nos elementos Africanos.


[editar] Templos

Ilê Axé Opó AfonjáOs Templos de Candomblé são chamados de casas, roças ou Terreiros. As casas podem ser de linhagem matriarcal, patriarcal ou mista:

Casas pequenas, que são independentes, possuídas e administradas pelo babalorixá ou iyalorixá dono da casa e pelo Orixá principal respectivamente. Em caso de falecimento do dono, a sucessão na maioria das vezes é feita por parentes consanguineos, caso não tenha um sucessor interessado em continuar a casa é desativada. Não há nenhuma administração central.
Casas grandes, que são organizadas tem uma hierarquia rígida, não é de propriedade do sacerdote, nem toda casa grande é tradicional, é uma Sociedade Civil ou Beneficente.
Casas de linhagem matriarcal: (só mulheres) assumem a liderança da casa como Iyalorixá.
Ilé Axé Iyá Nassô Oká - Casa Branca-Engenho Velho - considerada a primeira casa a ser aberta em Salvador, Bahia
Ilé Iyá Omi Axé Iyámase do Gantois - Terreiro do Gantois - Salvador, Bahia
Ilé Axé Opó Afonjá - Opó Afonjá - Salvador, Bahia e Coelho da Rocha, Rio de Janeiro
Ilé Omo Oyá Legi - Mesquita, Rio de Janeiro
Zoogodô Bogum Malê Rondó - Terreiro do Bogum - Salvador, Bahia
Querebentan de Zomadônu - Casa das Minas - fundada +/- 1796 - São Luiz, Maranhão

Casas de linhagem patriarcal: (só homens) assumem a liderança da casa como Babalorixá no Culto aos Orixá ou Babaojé no Culto aos Egungun.
Ilê Agboulá - Ilha de Itaparica
Sociedade Cultural e Religiosa Ilê Axipá - Ilê Axipá - Salvador, Bahia

Casas de linhagem mista: tanto homens como mulheres podem assumir a liderança da casa.
Ilé Maroialaji - Terreiro do Alaketu - Salvador, Bahia
Ilé Axé Oxumarê - Casa de Oxumare - Salvador, Bahia
Ilé Axé Odó Ogè - Terreiro Pilão de Prata - Salvador, Bahia
Obá Ogunté - Terreiro Obá Ogunté - Recife, Pernambuco
Kwé Ceja Houndé - Roça do Ventura - Cachoeira e São Felix, Bahia
A lei federal nº. 6.292 de 15/12/1975 protege os terreiros de candomblé no Brasil, contra qualquer tipo de alteração de sua formação material ou imaterial. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e o Instituto Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) são os responsáveis pelo tombamento das casas.

A progressão na hierarquia é condicionada ao aprendizado e ao desempenho dos rituais longos da iniciação. Em caso de morte de uma ialorixá, a sucessora é escolhida, geralmente entre suas filhas, na maioria das vezes por meio de um jogo divinatório Opele-Ifa ou jogo de búzios. Entretanto a sucessão pode ser disputada ou pode não encontrar um sucessor, e conduz frequentemente a rachar ou ao fechamento da casa. Há somente três ou quatro casas em Brasil que viram seu 100° aniversário.


[editar] Hierarquia
No Brasil, existe uma divisão nos cultos: Ifá, Egungun, Orixá, Vodun e Nkisi, são separados por tipo de iniciação do sacerdócio.

Culto de Ifá só inicia Babalawos, não entram em transe.
Culto aos Egungun só inicia Babaojés, não entram em transe.
Candomblé Ketu inicia Iyawos, entram em transe com Orixá.
Candomblé Jeje inicia Vodunsis, entram em transe com Vodun.
Candomblé Bantu inicia Muzenzas, entram em transe com Nkisi.
Hierarquia do Candomblé

[editar] Sacerdócio
Nas Religiões Afro-brasileiras o sacerdócio é dividido em:

Babalorixá ou Iyalorixá - Sacerdotes de Orixás
babalaxé ou Iyalaxé - Sacerdote e lider na sociedade
Doté ou Doné - Sacerdotes de Voduns
Tateto e Mameto - Sacerdotes de Inkices
Babalawo - Sacerdote de Orunmila-Ifa do Culto de Ifá
Bokonon - Sacerdote do Vodun Fa
Babalosaim - Sacerdote de Ossaim
Babaojé - Sacerdote do Culto aos Egungun
Anexo:Lista de sacerdotes do candomblé

[editar] Livros
Dieux D'Afrique, Pierre Fatumbi Verger - Paul Hartmann, Paris (1st edition, 1954; 2nd edition, 1995). 400pp, 160 fotos em preto e branco, ISBN 2-909571-13-0.
Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns. 624pp, fotos em preto e branco de Pierre Verger. Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura EDUSP 1999 ISBN 85-314-0475-4
Pierre Fatumbi Verger. Du regard détaché à la connaissance initiatique, Jérôme Souty, Maisonneuve & Larose, Paris, 2007.
O Candomblé na Bahia: rito nagô, Roger Bastide - (Título original: Le candomblé de Bahia: rite nagô). São Paulo; Companhia das Letras, 2001.
Os Candomblés de São Paulo, Reginaldo Prandi - Editora Hicitec, USP, São Paulo, 1991 ISBN 85-271-0150-0 ISBN 85-314-0034-1 (EDUSP)
O que é Candomblé (Coleção Primeiros Passos), autor: João Carmo - Brasiliense, São Paulo
Xirê! O modo de crer e de viver do candomblé, Rita Amaral, Pallas, Rio de Janeiro, 2002.
As águas de Oxalá - Àwon omi Òsàlá, José Beniste - Bertrand, 2002 – ISBN 85-286-0965-0
Ancestralidade Africana no Brasil, Mestre Didi - SECNEB, Salvador, 1997
Le double et la métamorphose, Monique Augras, Méridiens klincksieck, Paris, 1992.
Anexo:Lista de livros com tema afro-brasileiro

[editar] Temas polêmicos

Brasília - Mães de Santo falam na Abertura da Conferência Regional das Américas sobre os Avanços do Plano de Ação contra o Racismo, a Discriminaçâo Racial, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas.Luta contra o racismo e discriminação religiosa.
Manuel Raimundo Querino foi um abolicionista ferrenho, lutou contra às perseguições existentes aos praticantes das religiões afro-brasileiras que eram rotuladas de religiões bárbaras e pagãs.

Procópio de Ogum teve o seu reconhecimento por ter participado da legitimação da religião do candomblé, durante a perseguição às religiões afro-brasileiras promovida pelas autoridades do Estado Novo. Nesse período, o Ilê Ogunjá foi invadido pela polícia baiana, sob a supervisão do famoso delegado Pedrito Gordo. Procópio foi preso e espancado. O jornalista Antônio Monteiro foi uma das pessoas que ajudou na libertação de Procópio. Tal acontecimento - caso Pedrito - registrou o nome de Procópio na história popular baiana, chegando mesmo a fazer parte de uma letra de samba-de-roda:

"Procópio tava na sala, esperando santo chegá, quando chegou seu Pedrito, Procópio passa pra cá. Galinha tem força n'asa, o galo no esporão, Procópio no candomblé Pedrito no facão". (samba-de roda, autor desconhecido)

O Jornal da Bahia, de 3 de maio de 1855, faz alusão a uma reunião na casa Ilê Iyá nassô: "Foram presos e colocados à disposição da polícia Cristóvão Francisco Tavares, africano emancipado, Maria Salomé, Joana Francisca, Leopoldina Maria da Conceição, Escolástica Maria da Conceição, crioulos livres; os escravos Rodolfo Araújo Sá Barreto, mulato; Melônio, crioulo, e as africanas Maria Tereza, Benedita, Silvana... que estavam no local chamado Engenho Velho, numa reunião que chamavam de candomblé".

— Pierre Verger.

Brasília - Ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial para Políticas de Promoção da Igualdade , com a Baiana Mãe de Santo Raida, na Conferência Regional das Americas.A intolerância e a perseguição às religiões afro-brasileiras continua [6] até os dias atuais, a Liberdade religiosa constante da Constituição Brasileira nem sempre é respeitada.

Cultura Iorubá Palestra de Juarez Tadeu de Paula Xavier [7]

Abdias do Nascimento conta em uma entrevista concedida ao Portal Afro: "Os cultos afro-brasileiros eram uma questão de polícia. Dava cadeia. Até hoje, nos museus da polícia do Rio de Janeiro ou da Bahia, podemos encontrar artefatos cultuais retidos. São peças que provavam a suposta deliquência ou anormalidade mental da comunidade negra. Na Bahia, o Instituto Nina Rodrigues mostra exatamente isso: que o negro era um camarada doente da cabeça por ter sua própria crença, seus próprios valores, sua liturgia e seu culto. Eles não podiam aceitar isso."

Homossexualidade
A homossexualidade está presente na maioria das religiões, porém oculta, indiscutivelmente abafada e muitas vezes negada pelos ditos ex-homossexuais.

No Candomblé a homossexualidade é amplamente aceita e discutida nos dias atuais, mas já teve um período que homens e homossexuais não podiam ser iniciados como rodantes (termo usado para pessoas que entram em transe), não era permitido em festas que um homem dançasse na roda de candomblé mesmo que estivesse em transe.

O mais famoso e revolucionário homossexual do candomblé foi sem dúvida Joãozinho da Goméia, que afrontou as matriarcas e ocupou seu espaço tornando-se conhecido internacionalmente. Tiveram muitos outros, mas nenhum conseguiu suplantá-lo em ousadia e popularidade.

Interrupção da gravidez
Nas religiões afro-brasileiras que na maioria são religiões derivadas das religiões tribais africanas, são contra o aborto e um dos motivos é o religioso, o africano vê o filho como a continuação da própria vida, filho é o bem mais precioso que o homem africano possa ter, em consequência disso, foram trazidos para o Brasil alguns conceitos.

No conceito social: Amparam e orientam adolescentes e mulheres grávidas.
No conceito religioso: Oxum é quem rege o processo de fecundidade, cuida do embrião, evita o aborto espontâneo, não aprova o aborto provocado, mantém a criança viva e sadia na barriga da mãe até o nascimento. Uma mulher quando não consegue engravidar, recorre à Oxum.
No conceito jurídico: Só aprova a interrupção da gravidez, nos casos previstos em lei.
Mas como em toda religião, quando acontece uma gravidez indesejada, muitas mulheres procuram soluções alternativas fora dos Terreiros, como: chás, remédios e até mesmo clínicas de aborto.

Em virtude do grande número de abortos clandestinos que são feitos e as inúmeras mortes ocorridas, algumas pessoas estão lutando por essas causas relacionadas às mulheres.

Leila Linhares Barsted, (advogada) atua na Comissão Estadual de Segurança da Mulher, que monitora e pressiona o governo em ações como manutenção de abrigos para vítimas de violência e delegacias especializadas.
Maria José de Oliveira Araújo (médica) comandou o setor de saúde da mulher da Prefeitura de São Paulo e implementou, pela primeira vez no país, o serviço de aborto em hospitais públicos para os casos previstos em Lei.
Silvia Pimentel, (advogada) em janeiro de 2005, assumiu o cargo de vice-presidente da mais alta instância de defesa dos direitos da mulher, o Comitê Cedaw da ONU.



Mudança de hábitos e costumes
As casas de candomblé são frequentadas e habitadas por um número variável de pessoas, pode variar de 20 a 300 pessoas dependendo do tamanho da casa e da ocasião ou do evento. Fora do período de festas na casa só ficam as pessoas residentes, mas nas obrigações e festas além dos residentes virão os outros filhos-de-santo da casa e os visitantes e convidados. Quanto maior o número de pessoas, maior será a preocupação com a higiene e alimentação. Os animais são abatidos e limpos e as comidas são preparadas sempre sob a vigilância da Iyabassê encarregada da cozinha e responsável pela qualidade dos alimentos tanto para os Orixás como para as pessoas.

A maior preocupação nas casas de candomblé e das outras religiões afro-brasileiras sempre foi com as doenças infecciosas principalmente a tuberculose e hepatite, por serem transmissíveis através de copos e talheres, por esse motivo cada filho da casa deve ter seu prato e caneca identificados, iyawos durante o período de recolhimento não usam talheres só passam a usá-los depois da caída de quelê. A higiene com pratos, talheres e copos sempre foi constante. Nos tempos modernos quando já existem os materiais descartáveis ficou um pouco mais fácil de lidar com o problema.

Com o surgimento de novas doenças como HIV ou Aids muitos hábitos e costumes do candomblé tiveram que ser mudados. Na iniciação os Iyawos tinham suas cabeças raspadas e curas feitas por uma única navalha que a Iyalorixá recebia de sua mãe-de-santo quando da posse do cargo, isso passou a ser feito com mais cuidado, adotando-se navalhas individuais ou descartáveis.

Um dos maiores problemas enfrentados nas casas de candomblé tem sido com a dengue, principalmente nas regiões onde os focos do mosquito estão sendo combatidos. Os potes de abô (infusão de folhas sagradas) foram esvaziados para evitar possível proliferação do mosquito, os banhos são preparados com água e folhas frescas e usados imediatamente.


[editar] Ver também
Candomblé Ketu
Candomblé Jeje
Candomblé Bantu
Templos afro-brasileiros
Religiões afro-brasileiras
Anexo:Terminologia de religiões afro-brasileiras
Fazer a cabeça

[editar] Referências
↑ Identidade também nas religiões
↑ Candomblé e Umbanda no mercado religioso Prof.Reginaldo Prandi
↑ Mama Tchamba
↑ Mami Wata
↑ A origem da palavra Jeje
↑ Intolerância religiosa
↑ Cultura Iorubá

[editar] Ligações externas
Matéria sobre IPTU dos Templos afro-brasileiros
Revista Brasileira de Ciências Sociais - Concepções de tempo, saber e autoridade da África para as religiões afro-brasileiras Reginaldo Prandi
O Brasil com axé: candomblé e umbanda no mercado religioso
Artigos IPHAN
Reportagem sobre candomblé na revista Superinteressante 1988]



O Wikcionário possui o verbete: candombléO Wikimedia Commons possui multimídia sobre CandombléObtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9"
Categorias: Religião | Religiões afro-americanas | Religiões afro-brasileiras | Candomblé

Direitos Assegurados na Constituição do Brasil

Diz a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 em seus:

· Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
. Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
§ 2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais.

Novas diretrizes nortearão educação étnico-racial

MEC - PROMOVERÁ 05 ENCONTROS REGIONAIS SOBRE 10.639

ENTRE OS MESES DE ABRIL A JUNHO DE 2.008

Novas diretrizes nortearão educação étnico-racial

Portal MEC, 07/04/08
Boas experiências de implementação da Lei nº 10.639 – que trata da
inclusão da história e cultura afro-brasileiras aos conteúdos escolares –
servirão de base para a elaboração de um Plano Nacional com estratégias para
nortear a implementação da legislação em todas as escolas do país. A Lei nº
10.639 alterou a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e determinou que a temática
afro-brasileira fosse obrigatoriamente incluída nos currículos das redes de
ensino de escolas públicas e particulares de ensino médio e/ou fundamental.
> Para discutir a elaboração do plano nacional, a Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) organizará seis
encontros – chamados Diálogos Regionais - A implementação das alterações da
LDB - nas cinco regiões do país. O primeiro ocorrerá nos dias 9 e 10 de
abril, em Belém.
>
> “Queremos fortalecer o papel indutor do MEC na implementação da Lei
10.639”, disse a coordenadora geral da Diversidade, Leonor Franco de Araújo.
Para ela, é preocupante a “morosidade da implementação da lei”. Criada em
2003, a lei ainda não foi aplicada aos conteúdos de muitas escolas.
> Além das alterações da LDB, os encontros também discutirão a formação
inicial e continuada de professores – qualificados para o ensino da temática
étnico-racial – e a produção de material didático que trate do assunto. “O
MEC já formou cerca de 10,5 mil professores e produziu 18 livros voltados
para a temática étnico-racial”, informou Leonor. Porém, segundo a
coordenadora, há cerca de 2 milhões de professores na rede, muitos sem
qualificação para incluir a temática afro-brasileira ao conteúdo das
disciplinas.
>
> A coordenadora explicou que estados e municípios que desejam receber
apoio federal para formar professores e receber material didático referentes
à temática étnico-racial podem incluir a demanda no Plano de Ações
Articuladas (PAR). O PAR norteia as ações para melhorar a qualidade da
educação básica dos entes que participam do Plano de Desenvolvimento da
Educação (PDE).
>
> Lei – A Lei nº 10.639 estabelece o ensino de cultura e história
afro-brasileiras e especifica que deve-se privilegiar o estudo da história
da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra
brasileira e o negro na formação da sociedade nacional. Determina ainda que
tais conteúdos devem ser ministrados no âmbito de todo o currículo escolar,
em especial nas áreas de educação artística, literatura e história
brasileiras.
>
> A temática indígena foi incluída pela Lei nº 11.565 ao disposto pela Lei
nº 10.639/03. Agora, as escolas de ensino fundamental e médio devem incluir
nos seus currículos tanto a temática afro-brasileira quanto o ensino da
história e cultura dos povos indígenas. Porém, os diálogos regionais buscam
criar diretrizes de implementação da temática afro-brasileira.
>
> Encontros – Em Belém, reúnem-se representantes de Roraima, Rondônia,
Acre, Amapá, Tocantins e Amazonas. O 2º Diálogo, da região Centro-Oeste,
ocorrerá em Cuiabá, nos dias 23 e 24 de abril, onde haverá representantes de
Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. O 3º
Diálogo – da região Sudeste – será em Vitória, nos dias 7 e 8 de maio, com
representantes de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
No 4º Diálogo – da região Sul - representantes de Santa Catarina, Rio Grande
do Sul e Paraná debaterão em Curitiba, nos dias 14 e 15 de maio. Na região
Nordeste haverá dois encontros. O 5º Diálogo, em São Luis, em 28 e 29 de
maio, reunirá representantes do Piauí, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte
e Paraíba. Já no 6º Diálogo, em Aracaju, nos dias 4 e 5 de junho, haverá
representantes da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas.
>
> Maria Clara Machado - MEC / Portal
> Fonte: grupo de discussão sobre discriminação racial.


> http://br.groups.yahoo.com/group/discriminacaoracial/message/40265

————————————————————————————————————————————————————————————————————————————

in http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u397706.shtml

01/05/2008 - 17h45

segunda-feira, 5 de maio de 2008

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Pae Ogum Suas Homenagens ogunhe saravá





23 DIA DE OGUM!!!





Que Homenagem linda para PAE OGUM que ele abenções a todos nós.

sábado, 26 de abril de 2008

Homenagem a Pae Ogum en 23 de Abril





UNEAFRO PRESENTE NO EVENTO EM HOMENAGEM A PAE OGUM , BABALORIXÁ PAE HOMERO D'OXUM E YALORIXÁ MAE CATI DE BARA AJELÚ

segunda-feira, 21 de abril de 2008

23 de Abril Dia de Ogum (São Jorge)




Ogùn

Aspectos Gerais

DIA: Terça-Feira
DATA: 13 de junho
METAL: Ferro (mas todos os metais são de Ogum)
CORES: Verde ou Azul escuro (Brasil), Vermelho (África)
COMIDAS: Inhame assado e feijoada
SÍMBOLOS: Bigorna, faca, pá, enxada e outras ferramentas
ELEMENTOS: Terra (florestas e estradas) e fogo
REGIÃO DA ÁFRICA: Iré
PEDRA: Lápis-lazúli
FOLHAS: Abre-caminho-de-Ogum, madeira de lei, aroeira-branca
cajarana, folhas de manga espada, palmeira, pau-ferro
caiçara, peregun (pau-d’água)
ODU QUE REGE: Ejikomeji, Etaogundá, Owarín
DOMÍNIOS: Guerra, progresso, conquista e metalurgia
SAUDAÇÃO: Ògún ieé!!


Origem e história


Ogum (Ògún) é o temível guerreiro, violento e implacável, deus do ferro, da metalurgia e da tecnologia; protetor do ferreiros, agricultores, caçadores, carpinteiros, escultores, sapateiros, açougueiros, metalúrgicos, marceneiros, maquinistas, mecânicos, motoristas e de todos os profissionais que de alguma forma lidam com o ferro ou metais afins.

Orixá conquistador, Ogum fez-se respeitar em toda a África negra por seu caráter devastador. Foras muitos os reinos que se curvavam diante do poder militar de Ogum.

Entre os muitos Estados conquistados por Ogum estava a cidade de Iré, da qual tornou-se senhor após matar o rei e substituí-lo por seu, próprio filho, regressando glorioso com o título de Oníìré, ou seja, Rei de Iré.

Não é por acaso, portanto, que nas orações dedicadas a Ogum o medo fica tão evidente e a piedade é um pedido constante, pois como diz uma de suas cantigas:


Ògún pá lélé pá
Ògún pá ojaré
Ògún pá, ejé pá
Akoró ojaré.

Ogum mata com violência
Ogum mata com razão
Ogum mata e destrói completamente.


Ogum é o filho mais velho de Odudua, o herói civilizador que fundou a cidade de Ifé. Quando Odudua esteve temporariamente cego, Ogum tornou-se seu regente em Ifé.

Ogum é um orixá importantíssimo na África e no Brasil. Sua origem, de acordo com a história, data de eras remotas. Ogum é o último imolé.

Os Igba Imolé eram os duzentos deuses da direita que foram destruídos por Olodumaré após terem agido mal. A Ogum, o único Igba Imolé que restou, coube conduzir os Irun Imole, os outros quatrocentos deuses da esquerda.

Foi Ogum quem ensinou aos homens como forjar o ferro e o aço. Ele tem um molho de sete instrumentos de ferro: alavanca, machado, pá, enxada, picareta, espada e faca, com as quais ajuda o homem a vencer a natureza.

Em todos os cantos da África negra Ogum é conhecido, pois soube conquistar cada espaço daquele continente com sua bravura. Matou muita gente, mas matou a fome de muita gente, por isso antes de ser temido Ogum é amado.

Espada! Eis o braço de Ogum.

Notas bibliográficas
Candomblé. A panela do segredo - Pai Cido de Osun Eyin - 2000

quarta-feira, 19 de março de 2008




Anjos ou Demônios

Doutrinados nas leis da Umbanda, os Exus e Pombo-giras são emissários, elo entre os homens e os Orixás.

Subordinados às energias superiores, são compro­missados com as leis divi­nas e estagiam em graus médios da espiritualidade, praticando o bem, caminhando na luz em bus­ca de sua própria evolução. Tri­lham no astral inferior apenas para combater o mal: desfazem feitiços, trabalhos de magia negra em pes­soas e ambientes; resgatam os espíritos malígnos e obsessores, responsáveis por separações de casais; vícios de bebidas e drogas; embaraços nos negócios; pertur­bações; discussões em família e uma infinidade de malefícios… En­caminham estes espíritos a um guardião-chefe, onde passam por uma triagem e, após se redimirem de seus erros, são batizados e preparados para cumprir sua missão, juntamente com o Exu que lhes resgatou. Esses Exus, no cumprimento de suas missões, evoluem: são co­roados e recebem, por mé­rito de seu sacrifício, a con­dição de progredirem como elementos da linha positi­va.

É comum ouvir dizer que sem Exu não se faz nada. Isso se dá pelo fato destas entidades estarem frente aos combates es­pirituais, prestando defe­sa e proteção, e não por­que são vingadores, traí­ras ou forças do mal, como a maior parte das lendas nos leva a pensar.

Entretanto cabe lem­brar, que o estágio evolutivo de Exu é inferior ao dos caboclos, baianos, pretos-velhos, etc., o que também não significa que não sejam evoluídos - ape­nas encontram-se num es­tágio abaixo. Sua energia é mais densa e sua vibração ou força de incorporação está mais próxima ou simi­lar à vibração da Terra, exi­gindo dos médiuns uma concentração diferenciada da que possam sentir ao in­corporarem um caboclo, um baiano ou preto-velho. Fato é que, quanto mais evoluída for a entidade a ser incorporada, mais sutil será a incorporação e a energia sentida. Há também de se lembrar que, quando um médium incorpora um Exu ou Pombo-gira, ele está ativando seus chackras infe­riores, e, se este médium for despreparado ou tiver conduta questionável, po­derá interferir na incorpo­ração: ele dará vazão aos seus sentimentos meno­res, transferindo para o Exu o seu tipo de compor­tamento e neste caso não há dúvidas: o médium está mistificando um ato sagra­do da espiritualidade.

Outro aspecto a ressal­tar é que esse estágio es­piritual, onde se encontra Exu, em nada o impede de trabalhar harmoniosamen­te com as entidades mais evoluídas, até porque a questão hierárquica, no Pla­no Astral, é sublimada: lá não existem disputas pelo poder, pois, todos estão conscientes de suas tare­fas e de seus graus. Bom, agora que já transcorremos de forma esclarecedora, sobre o tema, conheça mais sobre alguns guardiões e suas falanges.

Corrente dos Exus e Pombo-giras

Tranca Ruas - Falange das Almas
Tiriri - Falange das Encruzilhadas das Matas
Sete Encruzilhadas - Falange das Encruzilhadas
Meia-Noite - Falange dos Cruzeiros
Maria Padilha - Falange das Almas
Sete Saias - Falange das Encruzilhadas
Maria Molambo - Falange da Lira

EXU E A SUA FORMA ORIGINAL

Na tentativa de manter o culto aos seus deuses no Brasil, os negros escravos buscaram pontos de convergência entre a trajetória dos santos católicos e os dezesseis orixás do culto do Candomblé, mais conhecidos e tradicionalmente cultuados. Exu foi representado no sincretismo católico, pelos negros africanos, por Santo Antônio, simplesmente por questões similares como a cor de ambos e governança: o número sete, os cemitérios, encruzas e sua personalidade forte.

Este orixá foi o que mais sofreu uma perseguição sistemática, pelos missionários catequizadores, sendo associado ao Diabo. Nesta mistura de mentiras, médiuns despreparados recebiam espíritos que se passavam por Exu, dizendo que era o Demônio, fazendo com que comerciantes inescrupulosos e ignorantes criassem uma imagem de Exu, cada vez mais distorcida e tenebrosa. Exu, sobre esta concep­ção, ganhou chifre, rabo e pata de animais. Verdade é que, a forma original de Exu é humana, ele tem dois braços, duas pernas, dois olhos e uma cabeça! Os espíritos que compõem a falange de Exu são espíritos como nós, contemporâneos até. Essa associ­ação, indevida e maldosa, com o passar do tempo, foi caindo no gosto popular e na psique de pessoas mentalmente e espiri­tualmente doentes, que começaram a construir a visão irreal de que Exu é o Demônio. Diferente dos quiumbas, zombe­teiros e outros espíri­tos oportunistas, que podem mistificar os trabalhos espirituais e se passarem por Exu, cada ser humano têm, pelo menos, um casal de Exus que influenci­am permanentemente em seu destino.

Para fechar esta primeira parte da matéria, esclareçamos outro mito: independe do sexo e da sexualidade do médium a incorporação de um Pombo-gira ou Exu. Isto quer dizer que um médium homem jamais terá sua sexualidade transmutada ou interferida porque incorpora uma Pombo-gira e a recíproca é verdadeira. Estas “lendas” em nada conferem com a realidade da pura espiritualidade e, pelo contrário, distorcem ainda mais a verdade dos fatos.

Para que possamos explicitar melhor o que acabamos de compreen­der, confira as matérias que seguem á esta, onde médium e entidade trabalham para o melhor, indistinta e imparcialmente.

Fonte: Revista Orixás, Candomblé e Umbanda – Ano I – Nº 04

Sr. Exu Meia Noite

Exu Meia Noite e sua Historia

EXU MEIA NOITE


Exu da Meia Noite,pertence à linha das almas ,é chefe de falange

Pertence a linha negativa de Xangô ,sendo serventia de Xangô Da Pedra Preta

Bebe licor ,marafo,conhaque,uísque,Fuma charutos,cigarrilhas ,trabalha muito com as moças bonitas(como é chamada as pomba-giras)

Uma de suas visões astrais é de um homem, com uma longa capa escura em volto de si

Sua guia é preto e branco,mas muito trabalham com vermelho e preto também,trabalha com velas vermelhas,pretas,brancas ,principalmente com vermelhas

Sua historia é de que em sua ótima encarnação ele tinha sido um rico barão,viveu em Santos,aos 40 anos ,foi a Portugal procurar uma esposa,que tinha 14 anos,casou-se com ela,em sua primeira transa ,ela era virgem,só em sua transa ,ela não sangrou,sendo que ele pensou que ela não era virgem.

Armou uma cilada pra ela,dizendo que ela tinha o traído,ela fugiu com índios ,sendo que ele para procurar ela matou quase uma tribo inteira de índios, quando ele a encontrou,ela tinha tido um filho dele.

Voltou a ficar com ela,depois de um tempo o filho dele morreu.

Não demorando muito tempo tiveram outro filho,que teve o mesmo destino do outro filho ,faleceu depois de uns anos.

Ele com remorso,contou a historia para sua esposa do que ele tinha armado ,ela o largou.

Foi morrendo aos poucos em cima de uma cama ,não comia,não tinha força mais pra se levantar,morreu aos poucos.

Sua história inteira esta no livro “O Guardião da Meia-Noite” de Rubens Saraceni.

Pontos:

1)Exu da meia noite
Exu da madrugada
Salve o povo de exu
Sem exu não fez nada

2)*Boa Noite Moço, Boa Noite Moça,
Sete Cruzes acabou de chegar;
Boa Noite Moço, Boa Noite Moça,
Meia Noite acabou de chegar.
Ele vem , da sua Calunga,
Tocando zabumba,
Ele vem trabalhar;
Ele vem, das Sete Catacumbas,
Fazendo macumba,
Só prá te ajudar.
Boa Noite Moço, Boa Noite Moça...

domingo, 17 de fevereiro de 2008





Una pequena amostra da gran festa de Mae iemanjá en Argentina organizada pela ASRAU ,Nós da Uneafro parebenizamos a todos da diretoria da ASRAU por este belo evento na Quilmera da ciudad de Quilmes prov. de Buenos Aires Argentina
parabens amigos econtinuemos assim cada vez mas, solamente asi tenemos una gran religion.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Umbanda Luz e Caridade

Em 2008 a Umbanda esta completando 100 anos no Brasil, desde suas primeiras manifestações a UMBANDA, vem sofrendo varias evoluções e modificações isto é normal tudo muda com tempo e é preciso modificações e adequações a novos tempos, mas não podemos esquecer dos principios basicos que norteam esta maravilhosa religião, devemos buscar no passado principios de verdade, de vontade,resignação e acima de tudo de respeito, por todos que levaram com dificuldade e afinco nossa religião até os dias atuais, todos devemos ter em mente a responsabilidade que a nós é imposta todos os dias, o devido valor que merece esta religião e deve iniciar por nós umbandistas ou africanistas o valor que buscamos nos outros ,se nós a valorizar-mos e respeita-la como ela merece temos certeza que teremos uma religião mais justa e admirada por todos.

umbanda rumo aos 100 anos, Pae Homero de Oxum - Brasil

CENTENARIO DA UMBANDA -1908-2008 BRASIL




*******2008*******
Umbanda 100 ANOS de História no Brasil
Pesquisa: UNEAFRO São Gabriel -RS
Exu: Quem é este espírito? Intrigante,bom ou mal, tire suas dúvidas! Conheça EXU.
Exu na Umbanda e na Kimbanda
A Umbanda também cultua Exu, contudo, a prática ritual é bastante diferente do Candomblé. Na Umbanda não se manifesta o próprio Orixá e sim seus mensageiros, espíritos que vem em terra para orientar e ajudar. Quando incorporam, se caracterizam com capas, cartolas, bengalas (masculinos), e saias rodadas, brincos, pulseiras, perfumes, rosas (femininos, também chamados de Pomba Giras). Mas não necessariamente os médiuns se utilizam destas vestimentas para a incorporação do Exu. Cada terreiro trabalha de uma forma diferente, alguns centros uniformizam a roupa dos médiuns, onde todos vestem branco.
Natureza e incorporação de Exus
Encontramos aqueles que crêem que os Exus são entidades (espíritos) que só fazem o bem, e outros que crêem que os Exus podem também ser neutros ou maus. Observe-se que, muitas vezes, os médiuns dos terreiros de Umbanda, Kimbanda - e mesmo de Candomblé - não têm uma idéia muito clara da natureza da(s) entidade(s), quase sempre, por falta de estudo da religião. Na verdade, essa Entidade não deve ser confundida com os eguns(Obsessores), apesar de transitar na mesma Linha das Almas (uma das três linhas independentes) sendo o seu dia a segunda-feira, ficando sob o seu controle e comando os Kiumbas, espíritos atrasadíssimos na evolução e que são orientados pelos Exus para que consigam a evolução através de trabalhos espirituais feitos para o bem.
Sua função mítica é a de mensageiro, o que leva os pedidos e oferendas do homens aos Orixás, já que o único contato direto entre essas diferentes categorias só acontece no momento da incorporação, quando o corpo do ser humano é tomado pela energia e pela consciência do seu Exu. É ele quem traduz as linguagens humanas para a das divindades. Por isso, é imprescindível a presença dele para a realização de qualquer ritual, porque é o único que efetivamente assegura em uma dimensão o que está acontecendo na outra, abrindo os caminhos para os Orixás se aproximarem dos locais onde estão sendo cultuados.
O poder de comunicar e ligar, confere a ele também o oposto, a possibilidade de desligar e comprometer qualquer comunicação. Se possibilita a construção, também permite a destruição. Esse poder foi traduzido mitologicamente no fato de Exu habitar as encruzilhadas, cemitérios, passagens, os diferentes e vários cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor das porteiras, portas de entradas e saídas.
Há algumas diferenças na maneira de ver a divindade Exu no Candomblé e na Umbanda. No primeiro, Exu é como os demais Orixás, uma personalização de fenômenos naturais. O Candomblé considera que as divindades, ou seja, os Orixás incorporam nos médiuns (cavalos ou aparelhos). Na Umbanda, quem incorpora nos médiuns, além dos Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, são os falangeiros de Orixás, representantes deles, e não os próprios.
A Umbanda vê os Exus não como "deuses", mas como energia ou força primitiva. A substância pura. Em síntese o grande agente mágico de equilíbrio universal. Nos terreiros sérios julgam-no como um dos maiores, se não o maior executor da Lei Kármica, embora, às vezes inconscientemente. Também é o guardião dos trabalhos de magia, onde se opera com forças ou entidades do baixo astral. E também são considerados como "policiais", que agem pela Lei, no submundo do "crime" organizado e principalmente policiando o Médium no seu dia-a-dia. As "equipes" de Exus sempre estão nestas zonas infernais, mas, não vivem nela. Passam, a maior parte do tempo nela, mas, não fazem parte dela.
Esses espíritos utilizam-se de energias mais "densas" (materiais). Note-se que essas entidades podem realizar trabalhos benignos, como curas, orientação em todos os setores da vida pessoal dos consulentes e praticar a caridade em geral. A condição de Exu para um espírito é transitória, podendo este, uma vez redimidas suas dívidas perante a Lei Divina, se reencarnar como pessoa na Terra ou seguir no mundo dos espíritos em escalas mais elevadas de evolução (podem passar a pertencer a falanges de Pretos Velhos etc). Essas falanges, e outras, são a divisão ou escala à qual pertencem os espíritos, mais ou menos equivalentes à escala espírita definida por Kardec.
Os trabalhos malignos (os tão famosos "pactos com o diabo" ), como matar por exemplo, não são acordos feitos com os Exus, mas com os Kiumbas que agem na surdina e não estão sob a orientação de algum Exu, fazendo-se passar por um deles, atuando em terreiros que não praticam os fundamentos básicos da Umbanda que são: existência de um Deus único, crença de entidades espirituais em evolução, crença em Orixás e Santos chefiando falanges que formam a hierarquia espiritual, crença em guias mensageiros, na existência da alma, na prática da mediunidade sob forma de desenvolvimento espiritual do médium, e o uso de ervas e frutos. Jamais sangue, e caridade e o bem acima de tudo.
Os Exus são confundidos com os Kiumbas, que são espíritos trevosos ou obsessores, são espíritos que se encontram desajustados perante à Lei, provocando os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. São espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por vinganças, calcadas no ódio doentio. Aguardando, enfim, que a Lei os "recupere" da melhor maneira possível (voluntária ou involuntariamente). Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas. Este baixo astral é uma enorme "egrégora" formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os Kiumbas se comprazem nisso, já que sentem-se mais fortalecidos.
O verdadeiro Exu não faz mal a ninguém, mas joga para cima de quem merece, quem realmente é mau, recebe o mau de volta através da força dele. Ele devolve, as vezes até com mais intensidade os trabalhos malignos que alguns fizeram contra outros. Alguns Exus foram pessoas como políticos, médicos, advogados, trabalhadores, vadios, prostitutas, pessoas comuns, padres etc, que cometeram alguma falha e escolheram - ou foram escolhidos para - vir nessa forma a fim de redimir seus erros passados; outros são espíritos evoluídos que escolheram ajudar e continuar sua evolução atendendo e orientando as pessoas, e combatendo o mal. Em seus trabalhos de magia, Exu corta demandas, desfaz trabalhos malignos, feitiços e magia negra, feitos por espíritos obscuros, sem luz (Kiumbas). Ajudam a limpar, retirando os espíritos obsessores e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.
A Doutrina Espírita trata-os como espíritos imperfeitos, almas dos homens que, por terem cometido crimes perante a Lei Divina, são submetidos a difíceis provas, cujo único objetivo é o de que possam compreender a extensão do mal que praticaram em outras vidas.
De um modo geral, pode-se dizer que nos terreiros sérios de Umbanda e Candomblé, independentemente da gira ou engira (Lei) que sigam, assim como os Centros Espíritas, manifestam-se os mesmos seres, espíritos ou energias vivas e inteligentes que são a essência de nós mesmos.
Uma verdadeira casa de caridade é sempre reconhecida pela gratuidade,seriedade dos trabalhos e respeito dos serviços prestados a quem procura ajuda, seja na Umbanda, no Candomblé, no Vodu ou no Centro Espírita.

A UNEAFRO –SG Busca informar para melhor compreenssão,e entendimento,acreditamos que só a boa informação é capaz de mudar idéias erroneas e acabar com o preconceito e a má fé, busque sempre se informar e passar uma boa informação a todos.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Ultima Homenagema um querido Irmão, Adeus Companheiro.



TRIBUTO A UM VIAJANTE GUERREIRO (Didio de Yemanjá)

TRIBUTO A UM VIAJANTE GUERREIRO

Como viajante não teve moradas certas, muitas vezes esteve aqui, muitas vezes andou por lá...
Foram muitas idas e vindas ás vezes só outras vezes não...
Cumpriu seu destino, ás vezes alegres, outras vezes nem tanto...
Resignado teve fé, no toque do atabaque saudava odoyá, o repenique avenida fazia vibrar.
Como sol na aurora quando ia prometia voltar.
Mas e agora guerreiro, o viajante não quer mais voltar?
O tamborim, o repenique pararam, os tambores e atabaques silenciaram, yemanjá te chamou para o mar, vai guerreiro vai viajar. Navegar triunfante rumo ao mar.
Porque aqui em nossos corações. Tua estrela continua a brilhar.
Vai guerreiro segue o canto de yemanja

Homenagem Pai Moises de Oxalá
_____x____________x___________________x___________________x____________

DIDIO
Você foi um irmão, um amigo, que elogiou, criticou, mas edificou.
Amigo você foi sempre presente; estando perto ou distante Jamais esquecido, será sempre lembrado por seus feitos, pelo seu sorriso, pelo seu carinho, pelo seu carisma, por sua determinação, pelo brilho de seu semblante.
Você não morreu! voce agora é uma estrela para iluminar nossos caminhos . Que a mãe yemanjá o receba no orum . Descanse na paz de oxalá nosso irmão amigo e companheiro.

Homenagem de seus irmãos e amigos

Centro africano Bará e Oxum

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008





Iemanjá de los cinco nombres
Iemanjá, que es la dueña del muelle, de los aveiros,
de la vida de sus hombres, tiene cinco nombres,
cinco nombres dulces que todo el mundo conoce.
Se llama Iemanjá, siempre se llamó así y ese es su verdadero
nombre, de dueña de las aguas, de señora de los océanos.
Pero a los canoeros les gusta llamarla Janaína, y los negros,
que son sus hijos predilectos, que danzan para ella
y la temen mas que todos, la llaman Inae devotamente o, en sus súplicas,
la Princesa de Aiocá, reina de esas tierras misteriosas
que se esconden en la línea azul que las separa de las
otras tierras. Y las mujeres del muelle, que son simples y valerosas,
Rosa Palmeirón, las mujeres de la vida, las casadas,
las muchachas que esperan novio, le dicen Señora María,
por que María es un lindo nombre, el más lindo de todos,
el más venerado y se lo dan a Iemanjá como un regalo,
como si le regalaran una caja de jabones a su piedra del Dique.
Ella es una sirena, es la madre del agua, la dueña del mar,
Iemanjá, Janaina, la Señora María, Inae, la Princesa de Aiocá.
Ella domina los mares, ella adora la luna, que viene a ver
en las noches sin nubes, ella gusta de las músicas de los negros.

Jorge Amado

"Salve Yemanyá, Rainha do Mar,
protejei a minha familia e a
todos nós de todos os males e perigos..."